segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Escrever é simples para quem tem: um lápis, uma folha em branco, um coração. As mais belas criações foram transcritas percorrendo exatamente esta regra. Mas, de que validade possui uma escrita sem a mais pura emoção? Alma sem escrita é alma. Escrita sem alma é lixo orgânico. Aproveita-se os restos, mas por ventura não se extrai a essência que já obtivera um dia. O que de dentro nasce, lá fora brota. Quando esmagado, murcha e perde vigor. É o que insisto em dizer: sinta a voz que ecoa em ti. Caso agora nada diga, tampouco espalhe aos tantos ventos o irreal. Veja do que realmente precisas: esqueça o lápis, a folha, e logo faça do teu coração a máquina dissertativa. Para um sábio poeta, duas palavras são poesia. Para um escritor, o coração é caneta.
Amanda Costa, em tuas escritas.

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Vlw.