— | Caio Fernando Abreu |
Folhas amarelas ao chão. Elas caem das árvores e flutuam no ar, proclamando o final de uma vida. O vento as conduz com delicadeza até seu gramados. Lá, as mornas brisas do outono vão brincar com as folhas e transformar a tristeza em alegria. As folhas do outono unem-se umas às outras e ficam girando em círculos,na poeira terrena dos gramados de relva serenos. Elas já se foram, em sua breve existência .Mas folhas verdes viram...acredite!
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
“Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: ‘Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?’ E o que estou tentando vivenciar. Certo, muitas ilusões dançaram — mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Também não quero dramatizar e fazer dos problemas reais monstros insolúveis, becos-sem-saída. Nada é muito terrível. Só viver, não é?”
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Vlw.